1.11.09

Angústia ao Jantar (de Domingo)

Regresso de Carnide, de mais um bife na pedra que tem entrada directa na lista das coisas que não se contabilizam, como o nº. de vez que corresponde ao lavar dos dentes que se seguirá ao que agora escrevo. Chego a casa e tenho a flutuação do vinho verde alter(n)ada com o cansaço que para já não sinto mas que existe e se revela como evidência para todos menos para mim, que não me levo a sério quando mais preciso de o fazer. Faço o percurso netiano habitual: vou ao FB vejo o que há e o que há tem sempre um travo meio amargo que não sei de onde vem mas que é igual ao sabor amargo que sentia quando ficava a jogar muito tempo os flippers na Pompadour em Cascais. Agora vou continuar a pintar, pelo menos não tenho de me explicar e, sobretudo, é a actividade que mais deliga o pensamento. Pensar é para mim quase tão entediante como tocar guitarra, que a toco igualmente mal, adormecendo sempre, a meio de uma música, a meio de uma ideia.

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