18.3.10

Mole&Skin


clicar-lhe para ler

3 comentários:

ana disse...

Aprendi a dactilografar num teclado HCESAR, o nacional, na altura (se não me engano), mais tarde no AZERT. Estes textos torcem a alma, como dantes se torcia a roupa lavada no tanque antes de se pôr a secar. Por mais que se enxaguasse a água saía sempre com vestígios de sabão.

Tiago Taron disse...

HCESAR, era o nacional sim, depois havia o azertyu e o semelhante e actual qwertyu, aprendi a dactilografar nos três, na Rua de Olivença, na Electro Olivença, saltava de máquina em máquina e fazia redacções só pelo prazer de tentar escrever tão depressa como o meu pai, que tinha uma máquina magnifica, eléctrica, que corrigia e tudo sem precisar do papelinho, Olympia, acho que era assim, e branca e à noite era protegida por uma capa semelhante às que ainda conbrem alguns carros.
Da roupa a parte que gostava era depois do secar o pôr a "corar" e o cheiro com que ficava deppois de estar ali ao sol na relva, aos quadrados (lembro-me que eram só lençois, se calhar só os lençois se punham a corar). Obrigado Paula.

analima disse...

qsdf/mlkj, repetidas vezes sem conta (eu aprendi só no azert). Há uns dias estive numa conversa, organizada pela CM Oeiras, entre Carlos Vaz Marques e Dulce Maria Cardoso, uma escritora de que gosto especialmente. Contou ela que, desde muito cedo, quis ser escritora. E por isso a primeira coisa que fez, para concretizar essa ideia foi, aos 14 anos, ir para uma escola aprender dactilografia. :) Às vezes é assim que se começa a contar uma história sobre homens que queriam voar e mulheres à espera há muito tempo. :)